segunda-feira, 30 de julho de 2012

O filme “Se todos os homens do mundo...”

Por Joca Oeiras
Trata-se de uma enaltecedora história de humanismo e solidariedade consubstanciada no filme “Si tous les gars du monde...” (França, 1956) que recebeu, aqui no Brasil, o título de “Se todos os homens do mundo...” Vi este filme com a idade de dez anos e ele me marcou a ponto de poder considerá-lo o meu filme inesquecível (revi hoje no yiutube e fiquei impressionado com a quantidade de detalhes dos quais eu me recordava, 55 anos depois)

O filme mostra a criação – "a frio" e num  pequeno lapso de tempo– de uma bem sucedida rede social de solidariedade quando ninguém sequer sonhava com a internet e os twitters da vida, o que torna os protagonistas, espalhados pelo mundo, verdadeiros heróis. É considerado uma bíblia pelos radioamadores.
Para quem está acostumado com o cinema americano, com seus astros e estrelas, o filme deve chocar pois os protagonistas são todos gente como a gente sem maior glamour. Há, no entanto, no elenco, uma ator que, anos mais tarde, se tornaria um astro do cinema francês; Jean Louis Trintignan, protagonista, com Anouk Aimé, do super festejado filme de Claude Lelouch "Un homme, une femme" (1966). Aqui seu nome aparece, sem nenhum destaque J. L. Trintignan. Estava estreando no cinema naquele ano.
O Pesqueiro Lutece, onde se desenrola o drama dos tripulantes atacados pelo botulismo
Jean Louis Trintignan aos 25 anos
Cena do filme "Un homme, une femme"

 

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